ACIAP BM busca apoio do governo estadual para criação de clínica para dependentes químicos

A diretoria da ACIAP BM (Associação Comercial, Industrial, Agropastoril e Prestadora de Serviços de Barra Mansa) se reuniu, na noite da última segunda-feira, dia 25, com um dos subsecretários de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, Bruno Marini, atualmente à frente da Subsecretaria de Dependência Química do Estado. O objetivo do encontro foi, além de parabenizar o barramansense pelo novo cargo, discutir a viabilidade da criação de uma clínica de apoio e acolhimento a dependentes químicos no município.

 

De acordo com a presidente da entidade, Denyse Singulani, é de interesse de toda a sociedade que o problema de dependência química e alcoolismo em Barra Mansa seja tratado como prioridade.

 

"Temos observado o crescimento contínuo de moradores de rua no Centro – uma situação que, sozinha, já precisa ser trabalhada. Mas, dentre eles, é notável também o aumento no número de usuários de drogas, o que tem gerado insegurança e medo na população. Nosso objetivo é acolher essas pessoas e possibilitar o tratamento necessário e, posteriormente, a ressocialização", declarou.

 

Denyse acrescentou ainda que, apesar do projeto se referir especialmente a pessoas em situação de rua, a clínica deve ser aberta a acolher dependentes químicos oriundos de qualquer área da cidade ou classe social.

 

Segundo Marini, uma instituição que atenda à população de Barra Mansa já consta em pauta para os trabalhos da subsecretaria. De acordo com ele, é necessário, no entanto, a existência prévia ou a criação de uma entidade por parte de organizações da sociedade civil, já que os recursos disponibilizados pela pasta são apenas para o compartilhamento de despesas.

 

"Nós contamos com um corpo técnico preparadíssimo para prestar auxílio e treinamento às instituições interessadas. Mas não temos verba suficiente para criar uma clínica do zero. O que podemos fazer é apoiar o trabalho de uma entidade que já esteja funcionando de forma legalizada em Barra Mansa", explicou o subsecretário, garantindo que o repasse de verbas para o projeto será sua prioridade.

 

O município não conta atualmente com uma instituição legalizada para o auxílio a dependentes químicos. Os diretores, todavia, listaram três locais que fazem o trabalho informalmente. "Nosso próximo passo é entrar em contato com essas instituições e verificar se há interesse de seus gestores em sua legalização para receber o apoio", finalizou Denyse.

 

A diretoria irá marcar uma nova reunião, desta vez com a equipe técnica da subsecretaria, para discutir as próximas etapas do projeto.

 

Fonte: Agência Dupla Criativa